Hoje é a vez dos eleitores republicanos do Michingan (só, uma vez que a direcção do Partido democrata impediu este Estado de eleger qualquer delegado para a sua convenção nacional) se pronunciarem sobre qual é, na sua óptica, o melhor candidato para inverter a subida galopante da taxa de desemprego e os problemas económicos e sociais subsequentes.
Como se concluirá, nunca o tema da economia registou tanta relevância nas primárias como na campanha no Michigan. A priori, seria a oportunidade para Mitt Romney averbar uma vitória peremptória e, deste modo, colocar-se numa posição mais favorável para ser eleito o candidato republicano às eleições de Novembro. No entanto, como venho referindo neste blog, o antigo gestor (dizem que brilhante) é um político demasiado artificial, que não galvaniza, nem consegue fazer passar a sua mensagem política aos eleitores. Em Iowa, apostou muito - perdeu. Em New Hampshire, necessitava de vencer - perdeu. Aí vão duas derrotas... Se não vencer hoje, arrisco a afirmar que fica arredado da corrida presidencial. Aguardemos para ver...
Já John McCain, pelo seu passado, pela sua postura de seriedade, pela coragem, humildade e grande empatia com os eleitores afirma-se cada vez mais como o mais provável candidato republicano à White House. E, como se viu na campanha no Michigan, também aborda questões económicas com rigor e verdade (à atenção de Romney!).
Em suma, McCain is back - sem dúvida....
Um comentário:
João, aqui está um interessante teste político: http://www.usatoday.com/news/politics/election2008/candidate-match-game.htm .
O meu resultado foi (em ordem): Ron Paul, Fred Thompson e Hillary Clinton (??).
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